TRAJETÓRIAS SOCIOESPACIAIS DAS MULHERES PANHĨ: PROTAGONISMO E SABEDORIAS ANCESTRAIS

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Palavras-chave:

Trajetória socioespaciais, mulheres Panhĩ, cosmovisão

Resumo

A região norte do estado do Brasil é atravessada pela diversidade étnica e cultural, representada pelas populações ameríndias - povos que resistem ao colonialismo e suas mazelas na atualidade. No que concerne à realidade do estado do Tocantins, fazemos referência ao povo Apinajé, etnia que se localiza no norte do estado. Desta maneira o presente artigo, tem como objetivo geral abordar as vivências etnográficas com as mulheres Apinajé, elucidando as trajetórias socioespaciais, territorialidade e saberes ancestrais. Visto que as dinâmicas sociais têm sido construídas pela afetividade e parentesco, portanto apresentamos as trajetórias socioespaciais de três mulheres no recorte temporal de 2019 a 2020. Partimos da perspectiva decolonial como via de superação do passado colonial (Kaiowá,2023) erelação corpo-território (Baniwa Kayagnag, et,al 2023, p.07). Já que as vivências apontaram que essas mulheres constroem trajetórias em vários espaços sociais tais como, cidade de Tocantinópolis-TO, festividades, reuniões, campeonatos de futebol e em outras localidades (TORRES, 2020). Essas trajetórias são permeadas pela ancestralidade que atravessa os seus corpos, espacialidade e cosmovisão.

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Publicado

2025-09-05